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O Amanhã é um tempo superlativo que nunca chega à nossa porta.
Já o amor chega de um jeito diferente do que sonhamos e nem tão desfigurado quanto queremos que ele esteja.
E ele chega do nada.
Um nada porque assim nós o tratamos durante todo o tempo, porque quando se está sozinho sempre tem um "nada" ao nosso lado, vestido de alguém improvável.Um nada pra pensar na gente quando nós só conseguimos pensar em outros, esses sim, verdadeiros "nada".
Cabe a nós dar uma chance a esse "nada", entender que o seu nome tem a outra metade do seu abraço, ou quem sabe até ele por inteiro, só que nunca se acreditou que poderia se encaixar.
Quando se está assim, como eu estou, meio sem saber por onde recomeçar é que temos que perceber que a vida é sempre um dia com alguma história boa que ficou pra trás e nem se percebeu...
O destino geralmente não consegue alcançar a altura dos nossos sonhos...E enquanto o destino não fala mais alto, não custa nada tentar algum caminho agora.
Nós somos um certo tipo de destino...Porque sempre vamos levar alguém pra um lugar.
E sempre vai existir um papel em branco e uma caneta cheia de tinta pra escrever.
Se errou tem que lembrar que não tem como apagar e os riscos só acabam deixando mais forte a dor...Contornar é sempre um caminho.Sempre vai haver espaço pra felicidade.
E se por um acaso no meio da noite a tinta acabar, fecha o livro.Uma hora, ou duas, o pensamento bate, porque algumas perguntas só encontram suas metades exatas, respostas, nos sonhos e eles tem que fazer parte daquilo que é real, e reto...E duro.
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